
Dilma Rousseff, a presidenta da 6ª maior economia do mundo, tem a sua foto estampada na capa da revista Forbes desta semana. Sua imagem está relacionada à manchete ‘As 100 Mais Poderosas Mulheres”.
A revista aponta a presidenta do Brasil como a terceira mulher mais poderosa mulher do mundo, após Angela Merkel (chanceler da Alemanha) e Hillary Clinton (secretária de estado norteamericana).
Em artigo interno da revista, assinado por Alexis Glick e Casserly Meghan, é contada uma história pitoresca sobre o encontro da presidenta com um ex motorista de ônibus que hoje é uma bem sucedido empreendedor na área de produção de alimentos. Ele está atuando no citurão de produção do entorno de Brasília, isso graças aos novos programas implantados pelo governo brasileiro.
O artigo fala, entre outras coisas, que a aposta do atual governo brasileiro é sobre empreendedorismo. Conta também sobre que Dilma Rousseff projeta que “as pessoas serão capazes de se manterem sobre os seus próprios pés e caminharem por si mesmas”.
Sobre o sucesso econômico do país, os articulistas afirmam: “Vinte anos atrás, o PIB do Brasil estava em 358 bilhões de dólares e ocupava a 11ª posição no mundo; hoje [o PIB] é de US$ 2,5 trilhões, e está entre o sexto e oitavo, dependendo de quem organize a estatística. Nenhum outro BRIC equilibra riqueza generalizada e democracia, tão bem quanto [o Brasil]. Metade da população brasileira hoje ocupa a classe média e apenas a produção [conseguida pelo grupo] já supera toda a economia da vizinha Argentina”.
O artigo diz ainda que a participação de Dilma Rousseff, nessa mudança vivida pelo Brasil, “agora faz dela a terceira mulher mais poderosa do mundo, segundo o ranking anual da Forbes“.
E segue afirmando que “o Brasil se tornou um dos países mais empreendedores do mundo, com um em cada quatro adultos atuando como autônomos, de alguma maneira. Pequenas empresas criam dois dos três postos de trabalho que fazem com que a taxa de desemprego no setor privado do Brasil apresente um cobiçado índice de 5,8% e 49% dos empresários – proprietários de empresas com menos de 42 meses de operação – são mulheres, sendo que a média mundial é de 37%”.
“A tecnologia tem provocado a virada do jogo. Segundo a Nielsen, o Brasil tinha 82,4 milhões usuários de Internet no primeiro trimestre de 2012, em comparação com 62,3 milhões três anos antes. No Facebook, Tumblr e Twitter, brasileiros ocupam a segunda posição como os mais ativos usuários da rede social, atrás dos EUA. ‘A tecnologia está democratizando o empreendedorismo’, diz bedy Yang, fundador do inovadores brasileiros, uma organização para ajudar jovens empreendedores na área de tecnologia”, informa ainda o artigo.
Continuando, os articulistas apontam os planos de Dilma Rousseff para continuar os bons tempos para a economia do país: incentivar o empreendedorismo, diminuir taxas de juros para propiciar a expansão do capital, investimento em infraestrutura e cortes de impostos, além da ampliação do crédito para pequenos empreendedores.
Eles também citam a aprovação da presidenta que ficou com um índice de 77%, o que a coloca à frente de seu antecessor Luiz Inácio Lula da Silva, em mesmo período de mandato. No artigo aparece também a afirmação do empresário Eike Batista – o sétimo homem mais rico do mundo, com patrimônio em torno de 30 bilhões de dólares – onde ele afirma: “Nosso governo tem feito reformas substanciais nos últimos anos e Dilma faz a construção de um ambiente fértil para investidores”.
Continuando, a revista apresenta um painel da vida pessoal de Dilma Roussef, a família, sua militância política contra o golpe de estado ocorrido no Brasil, seu curto casamento. Também falam dos hábitos pessoais da presidenta, seu gosto pelo piano e pela leitura – um hábito diário.
O artigo conta ainda sobre o sucesso político de Dilma Rousseff nos anos mais recentes. A mudança de uma posição mais radical, durante a militância pela volta do país à democracia, a uma postura mais pragmática, como secretária estadual da Fazenda [do estado do Rio Grande do Sul]. Eles explicam que isso fez com que ela fosse chamada a servir como chefe de gabinete do presidente Lula da Silva, a quem ela sucedeu.
Concluindo, os articulistas afirmam que a presidenta raramente discute os seus dias como vítima da ditadura, sobre as torturas sofridas e tampouco ela conta maravilhas sobre a sua trajetória, desde o status de prisioneira política até ocupar o mais alto cargo do país. “Para o seu tempo e país, ‘a geração de 1968′, diz ela, é típico”.
valdecir Rigon – NTD Televisão – Rio Grande do Sul
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